A Secretaria de Estado da Saúde apresentou à Bancada do Oeste da Alesc, em reunião na manhã desta terça-feira (23), um diagnóstico da situação do Hospital Regional do Oeste (HRO) de Chapecó. Além dos parlamentares que integram a bancada, participaram da reunião a secretária da Saúde, Carmen Zanotto, membros da diretoria da Hospital Santo Antônio de Blumenau, responsável pela elaboração do diagnóstico, e autoridades de Chapecó.
O diagnóstico foi apresentado pelo presidente do Conselho Curador da Fundação Hospitalar de Blumenau, Tadeu Avi, e pelo gerente-geral do Hospital Santo Antônio, Rafael Betuol. A fundação, que é responsável pela gestão do Hospital Santo Antônio, realizou o levantamento no HRO a pedido da Secretaria de Estado da Saúde. Nele, foram apresentados os principais problemas detectados no hospital de Chapecó, que é gerido pela Associação Lenoir Vargas Ferreira.
“Esse diagnóstico apontou que o hospital tem muito potencial”, afirmou a secretária da Saúde. “A direção [do HRO] já conhece esse diagnóstico, já está implantando as medidas previstas no planejamento estratégico. É algo de médio e longo prazo, não é algo de poucos meses”. Carmen informou, ainda, que o contrato para a gestão do hospital pela associação passou a ser assinado com Estado, e não mais com a Prefeitura de Chapecó.
A coordenadora da Bancada do Oeste, deputada Luciane Carminatti (PT), destacou que os problemas no HRO são antigos. “Esse debate não é novo e desde o ano passado a bancada foi incisiva em cobrar do Estado um resultado mais efetivo para a resolução desses problemas”, comentou a parlamentar.
Luciane disse, ainda, que a bancada ficou satisfeita com o resultado do diagnóstico apresentado. “Apesar dos problemas, ficou claro que o hospital tem um grande potencial, que pode ser atingido para que o cidadão possa ser melhor atendido”, afirmou. “Acredito que demos um passo fundamental. Não é algo imediato, mas identificamos os problemas e as possíveis soluções. Tenho certeza que em médio e longo prazo teremos outra condição de atendimento no hospital.”