Pesquisa em Chapecó Explora Uso de Óleos Essenciais no Combate ao Aedes Aegypti

Pesquisadores em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, estão investigando o potencial dos óleos essenciais de plantas para combater o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, febre de chikungunya e vírus da zika. Resultados preliminares mostram que algumas substâncias podem ser eficazes tanto na eliminação das larvas quanto na repulsão do inseto.

O estudo está sendo conduzido na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). O professor Junir Antonio Lutinski, líder da pesquisa, explicou que, nos experimentos, os óleos essenciais são diluídos em água e aplicados às larvas do mosquito, criadas em ambiente controlado.

Três espécies de plantas demonstraram particular eficácia na eliminação das larvas ou na repulsão do Aedes aegypti. Os óleos essenciais da unha-de-gato (Uncaria tomentosa) e da casca d’anta (Drimys brasiliensis) mostraram potencial larvicida, enquanto o óleo extraído do crisântemo (Dendranthema grandiflorum) revelou efeito repelente.

Os pesquisadores têm esperança de que esses estudos possam levar ao desenvolvimento de novas soluções para o combate à dengue no futuro. Segundo o professor, especialmente no que diz respeito aos produtos repelentes, há uma demanda por alternativas no mercado, especialmente para pessoas com restrições aos produtos convencionais disponíveis em farmácias. Os resultados até agora são promissores e podem indicar caminhos para preencher essas lacunas.

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