O pastor Dirlei Paiz, detido em agosto durante uma operação da Polícia Federal que visava suspeitos de financiar os atos golpistas de 8 de janeiro, teve seu alvará de soltura emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (7), conforme informado por seu advogado, Jairo Santos. Na noite do mesmo dia, a defesa dirigia-se ao presídio para efetuar sua liberação.
Paiz, natural de Blumenau, no Vale do Itajaí, Santa Catarina, e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), encontrava-se detido desde 17 de agosto. Além de suas atividades religiosas, o pastor exercia a função de coordenador técnico no gabinete do presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau, Almir Vieira (PP), com salário mensal de R$ 5.075, conforme dados do Portal da Transparência. No entanto, foi exonerado do cargo em 12 de setembro, sendo este um cargo de livre nomeação e exoneração.
Suas manifestações favoráveis aos atos de 8 de janeiro, evidenciadas em publicações nas redes sociais, foram citadas durante o período de sua detenção. Imagens do pastor apoiando os protestos e segurando uma placa com a inscrição “queremos intervenção federal” circularam virtualmente.