Na sede da Fiesc, em Florianópolis, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abordou a questão da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Ele afirmou que o governo de Lula está comprometido com o diálogo e fará esforços para resolver essa questão, apesar da decisão de reonerar a partir de abril, devido à extensão do benefício a prefeituras menores, elevando o custo de R$ 9 bilhões para R$ 18 bilhões.
Alckmin destacou que a desoneração aprovada pelo Congresso permite que empresários e prefeitos escolham entre 1,5% e 4% do faturamento bruto ou um desconto de 20% na folha, impactando os 17 setores que mais geram empregos no país. A medida visa equilibrar o déficit público, com a meta de zerá-lo até 2024, segundo o ministro Fernando Haddad.
Alckmin enfatizou a importância de buscar uma solução para a questão da folha, acelerar a votação da reforma tributária, promover a eficiência econômica e fortalecer a política industrial. Ele mencionou que, pelos índices alcançados, Santa Catarina está pronto para o programa de neoindustrialização do governo federal, que prevê um investimento inicial de R$ 60 bilhões.
Durante o encontro, o presidente da Fiesc entregou demandas relacionadas à infraestrutura nas rodovias federais que cortam o estado. O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, também apresentou o programa Floripa Mais Tech, que busca democratizar o ensino tecnológico com cursos gratuitos, recebendo apoio do vice-presidente. Alckmin ressaltou sua familiaridade com Santa Catarina, onde já deu aulas em Blumenau e Caçador.